A criança com stress pode apresentar sintomas físicos e/ou psicológicos. Vale salientar que os sintomas isoladamente não podem ser usados para diagnosticar o stress. Sempre é necessária a orientação de um médico ou psicólogo.
Os sintomas psicológicos mais comuns são:
SINTOMAS PSICOLÓGICOS: Agressividade, alteração do sono (pesadelos e/ou terror noturno), ansiedade, insegurança, desânimo, impaciência, choro excessivo, medo excessivo, hipersensibilidade, entre outros.
SINTOMAS FÍSICOS: Taquicardia, alteração de apetite, tique nervoso, ranger de dentes, dor de cabeça, tensão muscular, gagueira, dor de barriga, náuseas, enurese noturna, entre outros.
13 de abril de 2009
9 de março de 2009
Stress Infantil
Nos dias de hoje tem se falado muito sobre stress. Muitos pensam que o stress atinge apenas adulto, mas a criança também pode ser alvo desse problema.
Quando vivemos alguma situação, seja boa ou má, que nos desperta grande emoção, e exige que mudemos o nosso modo de agir, estamos diante de uma fonte de stress.
No seu dia a dia a criança se depara com diversas situações que são causadoras de stress. As fontes de stress podem ser externas, ou internas (por exemplo: timidez e ansiedade).
FONTE EXTERNA DE STRESS: São os acontecimentos bons ou ruins na vida da criança, que faz com que ela gaste muita energia para se adaptar.
As fontes externas de stress mais comuns são: excesso de atividades e responsabilidade; brigas e ou separação dos pais; morte na família; rejeição dos colegas; dificuldade escolar; doença; hospitalização; nascimento de irmão; e mudanças (casa ou escola).
Os pais devem estar cientes de que a vida cria stress para todos, e de que é normal a criança deparar-se com algumas situações estressantes.
Algumas fontes de stress como: hospitalização, morte e doenças; não é possível ser evitada e foge do controle dos pais. Nessa situação o que podemos fazer é oferecer apoio, e oportunidade para a criança se expressar, e se necessário buscar orientação profissional.
Algumas situações de stress podem ser evitadas, como por exemplo: excesso de responsabilidades e atividades. Noto que nos dias de hoje as crianças estão cada vez mais sobrecarregadas de atividade extra curricular. A criança se sente responsável em corresponder a uma grande expectativa dos pais, e fica sobrecarregada de deveres. Muitas vezes não sobra tempo livre para que ela possa brincar, e se dedicar aquilo que lhe dê prazer.
Na próxima postagem será abordado os sintomas do stress.
Quando vivemos alguma situação, seja boa ou má, que nos desperta grande emoção, e exige que mudemos o nosso modo de agir, estamos diante de uma fonte de stress.
No seu dia a dia a criança se depara com diversas situações que são causadoras de stress. As fontes de stress podem ser externas, ou internas (por exemplo: timidez e ansiedade).
FONTE EXTERNA DE STRESS: São os acontecimentos bons ou ruins na vida da criança, que faz com que ela gaste muita energia para se adaptar.
As fontes externas de stress mais comuns são: excesso de atividades e responsabilidade; brigas e ou separação dos pais; morte na família; rejeição dos colegas; dificuldade escolar; doença; hospitalização; nascimento de irmão; e mudanças (casa ou escola).
Os pais devem estar cientes de que a vida cria stress para todos, e de que é normal a criança deparar-se com algumas situações estressantes.
Algumas fontes de stress como: hospitalização, morte e doenças; não é possível ser evitada e foge do controle dos pais. Nessa situação o que podemos fazer é oferecer apoio, e oportunidade para a criança se expressar, e se necessário buscar orientação profissional.
Algumas situações de stress podem ser evitadas, como por exemplo: excesso de responsabilidades e atividades. Noto que nos dias de hoje as crianças estão cada vez mais sobrecarregadas de atividade extra curricular. A criança se sente responsável em corresponder a uma grande expectativa dos pais, e fica sobrecarregada de deveres. Muitas vezes não sobra tempo livre para que ela possa brincar, e se dedicar aquilo que lhe dê prazer.
Na próxima postagem será abordado os sintomas do stress.
3 de março de 2009
Encoprese
Encoprese caracteriza-se pela repetida eliminação (voluntária ou involuntária) de fezes, em lugares não destinados à eliminação. Algumas crianças sujam suas roupas com as fezes, ou outras podem depositá-las no chão, ou até em lugares de destaque.
O diagnóstico da encoprese só é dado a crianças com mais de quatro anos de idade, que apresentam esse comportamento pelo menos uma vez por mês, por no mínimo três meses. Esse comportamento não pode estar associado ao uso de laxantes. (Critério Diagnóstico do DSM-IV)
A encoprese pode ser classificada em dois tipos: primária (quando nunca houve o controle), ou secundária (quando houve o controle, e foi perdido posteriormente). A encoprese é mais comum entre os meninos, e sua causa pode ser fisiológica ou emocional.
O cheiro exalado pela criança que suja as calças, deixa evidente para quem convive com ela que alguma coisa está acontecendo. Na escola ela pode sofrer discriminação de outras crianças.
Acho importante que os pais relatem à escola a ocorrência da encoprese. Uma professora atenta e bem informada pode ajudar, e evitar que situações desagradáveis ocorram com a criança.
É fundamental que os pais busquem orientação de médicos e psicólogos, para averiguar se há fatores orgânicos ou psicológicos envolvidos.O quanto antes a criança conseguir controlar a eliminação das fezes, menor será o prejuízo da sua auto estima, e da sua socialização.
O diagnóstico da encoprese só é dado a crianças com mais de quatro anos de idade, que apresentam esse comportamento pelo menos uma vez por mês, por no mínimo três meses. Esse comportamento não pode estar associado ao uso de laxantes. (Critério Diagnóstico do DSM-IV)
A encoprese pode ser classificada em dois tipos: primária (quando nunca houve o controle), ou secundária (quando houve o controle, e foi perdido posteriormente). A encoprese é mais comum entre os meninos, e sua causa pode ser fisiológica ou emocional.
O cheiro exalado pela criança que suja as calças, deixa evidente para quem convive com ela que alguma coisa está acontecendo. Na escola ela pode sofrer discriminação de outras crianças.
Acho importante que os pais relatem à escola a ocorrência da encoprese. Uma professora atenta e bem informada pode ajudar, e evitar que situações desagradáveis ocorram com a criança.
É fundamental que os pais busquem orientação de médicos e psicólogos, para averiguar se há fatores orgânicos ou psicológicos envolvidos.O quanto antes a criança conseguir controlar a eliminação das fezes, menor será o prejuízo da sua auto estima, e da sua socialização.
16 de fevereiro de 2009
Enurese Noturna.
É comum criança com menos de 5 anos fazer xixi na cama durante a noite. Isso ocorre, pois o mecanismo urinário ainda está amadurecendo. Mas, quando a criança com mais de 5 anos de idade, molha a cama pelo menos duas vezes por semana, por no mínimo 3 meses , sem ter a intenção, é possível levantar a hipótese diagnóstica de enurese noturna.
Não é possível prevenir a enurese. O que se sabe é que a enurese é mais frequente nos meninos, e que pais que tiveram enurese quando criança há maior probabilidade do seu filho vir a ter.
A enurese pode ser classificada em primária (quando jamais houve o controle urinário); ou secundária (quando houve o controle por pelo menos 6 meses, e depois foi perdido).
Seja para a enurese primária ou secundária, é necessário consultar um médico para avaliar se há fatores orgânicos envolvidos, e quais são.
Em relação a enurese do tipo secundária (quando tinha o controle urinário e o perdeu posteriormente), é importante observar se a criança passou por alguma situação de estresse (nascimento de irmão, separação dos pais, falecimento de alguém próximo), já que tais situações, podem fazer com que a criança regrida em alguns comportamentos.
Não é incomum que crianças muito calmas, e que não manifestam raiva, molhem a cama durante a noite. Pode ser que esta tenha sido a forma, que elas encontraram para se expressar.
É importante enfatizar que a criança que molha a cama não é culpada. Nenhuma criança quer acordar numa cama molhada e fria. Essa colocação parece óbvia, mas a aponto, porque ainda muitos castigam a criança, talvez por pensar que ela urinou intencionalmente. Portanto, punição não é a forma de solucionar a enurese.
Devemos estar atentos, pois a enurese pode prejudicar a auto-estima da criança. Quando a criança é ridicularizada, insultada ,ou castigada por molhar a cama, a chance disso ocorrer é ainda maior.
Para a criança, o fato de molhar a cama por si só já pode lhe causar ansiedade, medo, e algumas limitações (Por exemplo, não dormir fora de casa).
Existem diversas formas dos pais ajudarem seu filho. Acho interessante estimular a criança a anotar em um caderno, toda vez que fizer xixi na cama. Quando anotamos um comportamento indesejado, já conseguimos reduzir sua frequencia. Porém, o mais importante, é os pais buscarem orientação médica para que a enurese e os efeitos dela cessem o quanto antes.
Não é possível prevenir a enurese. O que se sabe é que a enurese é mais frequente nos meninos, e que pais que tiveram enurese quando criança há maior probabilidade do seu filho vir a ter.
A enurese pode ser classificada em primária (quando jamais houve o controle urinário); ou secundária (quando houve o controle por pelo menos 6 meses, e depois foi perdido).
Seja para a enurese primária ou secundária, é necessário consultar um médico para avaliar se há fatores orgânicos envolvidos, e quais são.
Em relação a enurese do tipo secundária (quando tinha o controle urinário e o perdeu posteriormente), é importante observar se a criança passou por alguma situação de estresse (nascimento de irmão, separação dos pais, falecimento de alguém próximo), já que tais situações, podem fazer com que a criança regrida em alguns comportamentos.
Não é incomum que crianças muito calmas, e que não manifestam raiva, molhem a cama durante a noite. Pode ser que esta tenha sido a forma, que elas encontraram para se expressar.
É importante enfatizar que a criança que molha a cama não é culpada. Nenhuma criança quer acordar numa cama molhada e fria. Essa colocação parece óbvia, mas a aponto, porque ainda muitos castigam a criança, talvez por pensar que ela urinou intencionalmente. Portanto, punição não é a forma de solucionar a enurese.
Devemos estar atentos, pois a enurese pode prejudicar a auto-estima da criança. Quando a criança é ridicularizada, insultada ,ou castigada por molhar a cama, a chance disso ocorrer é ainda maior.
Para a criança, o fato de molhar a cama por si só já pode lhe causar ansiedade, medo, e algumas limitações (Por exemplo, não dormir fora de casa).
Existem diversas formas dos pais ajudarem seu filho. Acho interessante estimular a criança a anotar em um caderno, toda vez que fizer xixi na cama. Quando anotamos um comportamento indesejado, já conseguimos reduzir sua frequencia. Porém, o mais importante, é os pais buscarem orientação médica para que a enurese e os efeitos dela cessem o quanto antes.
9 de fevereiro de 2009
A criança com medo de crescer.
Quem nunca falou ou ouviu (quando criança) comentários como: "se você não estudar direito hoje, como arrumará um emprego quando crescer?" Ou então " se você não for mais responsável, como irá se cuidar quando crescer?". Acredito que a intenção dos pais é despertar na criança senso de responsabilidade.
Mas atenção! Imagine como é ouvir isso diversas vezes durante a infância. Tais comentários fazem com que o "crescer" pareça algo muito difícil e grandioso, talvez até inalcançável. Poderá despertar na criança um sentimento de medo em relação ao futuro. E o mais importante, tais comentários não fazem com que a criança se torne mais responsável.
Uma criança que frequentemente ouve tais cobranças, poderá sentir-se ansiosa, e com medo: "se eu não consigo fazer direito hoje, também não conseguirei fazer quando crescer". O futuro poderá parecer difuso e ameaçador, dando a sensação de que provavelmente não conseguirá corresponder ao que se espera dela.
Não é incomum crianças apresentarem medo de crescer. Algumas vezes esse medo é expresso verbalmente, outras vezes conseguimos notá-lo através do comportamento.
É importante saber dosar a forma como é feita qualquer cobrança, sendo assim, vamos deixar muitas delas no tempo presente. Por exemplo: a criança precisa fazer a lição de casa porque é sua responsabilidade, e um compromisso assumido hoje com a professora, e não porque futuramente precisará de um bom emprego.
O futuro deixaremos no lugar dele.
Mas atenção! Imagine como é ouvir isso diversas vezes durante a infância. Tais comentários fazem com que o "crescer" pareça algo muito difícil e grandioso, talvez até inalcançável. Poderá despertar na criança um sentimento de medo em relação ao futuro. E o mais importante, tais comentários não fazem com que a criança se torne mais responsável.
Uma criança que frequentemente ouve tais cobranças, poderá sentir-se ansiosa, e com medo: "se eu não consigo fazer direito hoje, também não conseguirei fazer quando crescer". O futuro poderá parecer difuso e ameaçador, dando a sensação de que provavelmente não conseguirá corresponder ao que se espera dela.
Não é incomum crianças apresentarem medo de crescer. Algumas vezes esse medo é expresso verbalmente, outras vezes conseguimos notá-lo através do comportamento.
É importante saber dosar a forma como é feita qualquer cobrança, sendo assim, vamos deixar muitas delas no tempo presente. Por exemplo: a criança precisa fazer a lição de casa porque é sua responsabilidade, e um compromisso assumido hoje com a professora, e não porque futuramente precisará de um bom emprego.
O futuro deixaremos no lugar dele.
5 de fevereiro de 2009
A criança e seus medos.
Medo é um sentimento extremamente frequente na infância.
Existem diversos tipos de medo. Entre os mais comuns estão: monstros, ladrão, escuro, bichos, perder alguém próximo e crescer.
O aparecimento do medo pode ser atribuído a ideias fantasiosas (monstros), ou a situações reais vivenciadas (uma criança que sente medo de ladrão, após ter sua casa invadida).
Alguns desses medos são expressos facilmente, porém, outros podem manter-se ocultos podendo causar sintomas físicos, e comportamentos retraídos ou agressivos. Além disso, o temor de algumas crianças pode transformar-se em fobias, fazendo-se necessário o auxílio de um profissional.
Os pais devem estar atentos se o medo de seu filho está prejudicando no convívio familiar, social ou escolar (a criança deixa de participar de brincadeiras ou excursão escolar, recusa em dormir fora de casa, dorme apenas no quarto dos pais, dificuldade em afastar-se dos pais, entre diversos outros comportamentos).
Pais que apenas explicam e desconsideram o medo da criança: "não precisa ter medo disso...", não estão ajudando para que o medo acabe. Diante de tal postura, o que poderá ocorrer é a omissão do medo: a criança deixa de expressar seus temores para agradar os pais, ou para não assustá-los, ou ainda, podem calar-se por não se sentir compreendida.
É importante que os pais aceitem os medos da criança e dê oportunidade para que ela os expresse.
Normalmente a criança não apresenta dificuldade em expressar seus medos, e quando os pais conversam abertamente sobre o assunto, a criança se sente forte para encarar aquilo que lhe é ameaçador.
Existem diversos tipos de medo. Entre os mais comuns estão: monstros, ladrão, escuro, bichos, perder alguém próximo e crescer.
O aparecimento do medo pode ser atribuído a ideias fantasiosas (monstros), ou a situações reais vivenciadas (uma criança que sente medo de ladrão, após ter sua casa invadida).
Alguns desses medos são expressos facilmente, porém, outros podem manter-se ocultos podendo causar sintomas físicos, e comportamentos retraídos ou agressivos. Além disso, o temor de algumas crianças pode transformar-se em fobias, fazendo-se necessário o auxílio de um profissional.
Os pais devem estar atentos se o medo de seu filho está prejudicando no convívio familiar, social ou escolar (a criança deixa de participar de brincadeiras ou excursão escolar, recusa em dormir fora de casa, dorme apenas no quarto dos pais, dificuldade em afastar-se dos pais, entre diversos outros comportamentos).
Pais que apenas explicam e desconsideram o medo da criança: "não precisa ter medo disso...", não estão ajudando para que o medo acabe. Diante de tal postura, o que poderá ocorrer é a omissão do medo: a criança deixa de expressar seus temores para agradar os pais, ou para não assustá-los, ou ainda, podem calar-se por não se sentir compreendida.
É importante que os pais aceitem os medos da criança e dê oportunidade para que ela os expresse.
Normalmente a criança não apresenta dificuldade em expressar seus medos, e quando os pais conversam abertamente sobre o assunto, a criança se sente forte para encarar aquilo que lhe é ameaçador.
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